domingo, 13 de julho de 2014

As greves

Objetivo das greves: é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizado por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. 

Tipo de greves: 
As greves podem ser de diversos tipos, a depender de fatores como tática, propósito ou alcance do movimento. Por esta razão, não é incomum associar aos movimentos grevistas termos que o qualifiquem. Dentre os tipos mais difundidos, encontram-se:
  • Greve branca: Mera paralisação de atividades, desacompanhada de represálias;
  • Greve de braços cruzados: Paralisação de atividades, com o grevista presente no lugar de trabalho, postado em frente à sua máquina, ou atividade profissional, sem efetivamente trabalhar;
  • Greve de fome: O grevista recusa-se a alimentar-se para chamar a atenção das autoridades, ou da sociedade civil, para suas reivindicações, o que pode fazer provocar uma grave doença ao grevista;
  • Greve geral: Paralisação de uma ou mais classes de trabalhadores, de âmbito nacional. Geralmente é convocado um dia em especial de manifestação, procurando chamar atenção pela grande paralisação conjunta.
  • Greve selvagem: Iniciada e/ou levada adiante espontaneamente pelos trabalhadores, sem a participação ou à revelia do sindicato que representa a classe;
  • Greve de zelo: Consiste em seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento. É uma forma de protesto que não pode ser contestada judicialmente, sendo muito utilizada por categorias sujeitas a leis que restringem o direito de greve, como as prestadoras de serviços considerados essenciais à sociedade, por exemplo. É muito utilizada por ferroviários, metroviários, controladores de vôo e policiais de alfândega, entre outros.
Não há só a greve dos trabalhadores, mas também há a greve dos estudantes, para chamar a atenção do ministério da educação
  • Estado de greve: Alerta para uma possível paralisação.



Mas será que as GREVES  trazem benefícios para uma nação?
Para mim, as greves não trazem nenhum benefício para um país. Eu digo isto porque o objetivo concreto de uma greve, nunca é cumprido. Ou seja, os trabalhadores que exigem, mais direitos, mais regalias, aumento de salários, etc, raramente são cumpridas. 
As greves que tiveram a sua origem na França, no século XIX (em plena revolução industrial), foram muito importantes, para o povo / operários, porque conseguiram conquistar inúmeras regalias, como por exemplo: 8 horas de trabalho por dia, em vez das 12 ou 14 horas por dia, direito ao subsídio de doença, aumento dos salários, etc. Estas greves foi um fator para o desenvolvimento das classes médias e baixas, no século XX.
Atualmente com mais direitos e regalias que nos séculos passados, e com a crise das dívidas soberanas dos países europeus, os governos desses países que estão em situação de crise financeira, pretendem recorrer-se à austeridade, aos cortes dos salários, diminuição dos direitos dos trabalhadores, etc. Até parece que andamos a regressar ao passado aos poucos. E claro, que a maioria vê que as greves que se fazem atualmente, irão conseguir dar a volta às ideias propostas pelo nosso governo e pelos patrões das empresas, assim como ocorreu no passado. Mas é errado pensar desta maneira, porque nos dias de hoje, isso não adiantará de nada.
Não resolve de nada, porque hoje em dia os governos, os empresários e patrões (os da elite) têm muito mais poder e dinheiro do que tinham à uns séculos, e por isso, facilmente eles conseguem fazer o que eles pretendem fazer.
Quantas greves que já se fizeram em Portugal, e que não deu em nada?
Praticamente todas.
 É claro que há países que os grevistas, conseguiram fazer o que pretendiam, mas só conseguiram graças ao recurso da violência (confrontos que muitos deles resultam em algumas mortes, roubos, vandalismo, etc), onde o governo desse país viu-se obrigado a tomar boas medidas para os cidadãos de uma dada classe social. Mas geralmente este tipo de greves ou manifestações se dão em países subdesenvolvidos que têm populações pouco instruídas e muito pobres. Logo, não faz sentido nenhum fazer isso, no nosso país, até porque somos pessoas extremamente civilizadas.
Outra razão, para não se realizarem greves, é porque elas dão um enorme prejuízo ao país, por causa das pessoas que não trabalharem, logo ,não produzem e não criam riqueza para o país. E muitas vezes uma greve que se destina apenas a uma parte da sociedade, pode afetar, o resto da sociedade, como é o caso dos transportes, que muitas vezes ao realizarem uma greve, fazem impedir que os trabalhadores deslocam-se aos seus locais de trabalho.
Então, mas o que fazer, para demonstrar o descontentamento e a luta por melhores condições de vida, ao Estado e às grandes empresas? 
Através de manifestações em massa, ou seja que fazem mobilizar milhares de manisfestantes, mas de forma pacífica, e apenas nos dias em que não se trabalha, por exemplo aos sábados. Temos disso, o exemplo do 25 de abril de 1974 (revolução dos cravos), em que sem o recurso à violência se conseguiu mudar de regime. 
Outra maneira, é por exemplo, andar sempre atrás dos políticos, e dos altos representantes da sociedade (de forma pacífica e ordenada) e quererem fazer gritar pelos seus direitos, como por exemplo: QUEREMOS UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA E MAIS JUSTA; QUEREMOS TER OS MESMOS DIREITOS E OS MESMOS SALÁRIOS, QUE NOS OUTROS PAÍSES EUROPEUS, COMO NO LUXEMBURGO E NA ALEMANHA, etc.
NÃO ÀS GREVES, QUE SERVEM SÓ PARA FAZEREM ATRASAR A CULTURA E A ECONOMIA DE UM PAÍS! 




Em tudo aquilo que fazemos, ou o que nos acontece ganhamos / há sempre uma vantagem e uma desvantagem...

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