segunda-feira, 14 de julho de 2014

NÃO ÀS ELEIÇÕES ANTECIPADAS

Em Portugal há cinco tipos de eleições:     

  • Eleições Legislativas - realizam-se de 4 em 4 anos, e servem para eleger os representantes que vão para a assembleia da república, assim como o primeiro-ministro, que posteriormente, este nomeará os ministros, em que irão ocupar em cada ministério. Estas são as eleições mais importantes para o nosso país, uma vez que é aqui se fazem as leis, e que nos podem a vir influenciar no nosso quotidiano, como por exemplo, a discussão  de novas medida para o código da estrada, em que é discutida na Assembleia da República, e normalmente o partido que ganha uma determinada medida é que aquele que tinhas ganhado nas eleições anteriores, pois é aquele que terá mais deputados a eleger para o seu partido;
Competências da Assembleia da Republica; aprovação de moções de confiança ou de censura; requerimentos de apreciação da legislação produzida pelo Governo que a Assembleia pode alterar ou revogar; reuniões quinzenais de perguntas ao Primeiro-Ministro; interpelações ao Governo sobre assuntos de política geral ou sectorial; apresentação de requerimentos (perguntas escritas) sobre quaisquer atos do Governo ou da Administração; constituição de comissões parlamentares de inquérito que gozam dos poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.
  • Eleições Presidenciais - realizam-se de 5 em 5 anos, e servem para eleger o Presidente da República. Ele tem a função de representar o país; vetar ou não uma determinada lei proposta pela Assembleia da República; demitir um governo; mediante a autorização da Assembleia da República, ele pode fazer a declaração de guerra, ou de paz; nomeia, sob proposta do governo os representantes das forças armadas e os embaixadores; pode requerer ao tribunal constitucional para a aprovação de uma lei proposta pelo governo; pode dissolver a Assembleia da República, o que implica a necessidade da realização de eleições legislativas, que são antecipadas, uma vez que se isso ocorrer, o mandato do governo, não é totalmente cumprido, pois à a obrigação de se realizar eleições antes da data prevista; entre outras medidas.
  • Eleições Europeias - realizam-se de 5 em 5 anos, e servem para eleger os deputados que vão para o Parlamento europeu. No caso de Portugal, vão para Bruxelas (centro político europeu / onde se encontra o Parlamento Europeu) 22 deputados, num total de 750 deputados de toda a União Europeia.  Realizam-se de 5 em  5 anos;
  • Eleições Legislativas Regionais - destinam-se apenas para eleger os representantes da Assembleia Regional da Região Autónoma dos Açores  e também para a Assembleia Regional da região Autônoma da Madeira. Realizam-se de 4 em 4 anos;
  • Eleições Autárquicas - servem para eleger os representantes para os municípios e para as freguesias. Este tipo de eleições está mais ligado às populações locais. Realizam-se de 4 em 4 anos.


Não às eleições antecipadas e à demissão do governo!!!
Conforme acima foi explicado, geralmente apenas existem eleições legislativas que se realizam antes do previsto, ou seja são antecipadas. Acho que é um enorme disparate haver eleições antecipadas, uma vez que apenas duram 4 anos os mandatos de cada governo. Não faz sentido nenhum haver eleições antecipadas para haver a alternância do poder. 
Com as eleições antecipadas, ou com a demissão do governo, faz criar uma enorme despesa para todo o país com a realização das eleições, pois as campanhas não são feitas de borla, tem o seu grande custo, que vai ser compensado com o dinheiro do Estado, que emite uma certa quantia de dinheiro a um partido político no decorrer da campanha eleitoral.
Por outro lado, com as eleições antecipadas fazem criar uma instabilidade política, o que irá-se refletir nos mercados financeiros, pois as agências de rating e as bolsas internacionais, verificam que o país não tem um governo que seja capaz de governar em boas condições, e por isso os outros países não investem nesse país. Com a instabilidade política, poderá-se contar a seguir com uma crise económica. 
Temos o caso da primeira república Portuguesa, que foi desde 1910 a 1926 (16 anos), obteve 39 governos e 40 chefias de governo, e é neste período de tempo da história portuguesa, que foi marcada também pelas grandes dificuldades que enfrentaram os portugueses, prejudicada também pela primeira guerra mundial.
Mesmo que um determinado governo esteja com uma má postura governamental, deve-se manter-lo no seu poderio provisório. Mesmo até que não cumpra as suas promessas emitidas durante a campanha que deu acesso ao cargo de primeiro-ministro, e que tenha governado mesmo mal, deverá-se mantê-lo, e não demiti-lo, até que o seu mandato termine. Quando o seu mandato terminar, poderá-se ou deveria-se afastar esse cidadão da política para sempre, para que não volte nunca mais ao cargo mais importante deste país, e também outros cargos importantes. 




Um bom país deve ter um bom governo a governar, uma oposição que o ajude, e uma sociedade que deixe-o e ajude-o a governar.....

MENOS DIREITOS AOS SINDICATOS

O que são os sindicatos?
São uma agremiação fundada para a defesa comum dos interesses de seus aderentes. Os tipos mais comuns de sindicatos são os representantes de categorias profissionais, conhecidos como sindicatos laborais ou de trabalhadores, e de classes econômicas, conhecidos como sindicatos patronais ou empresariais.
O termo "sindicato" deriva do latim syndicus, proveniente por sua vez do grego sundikós, que designava um advogado, bem como o funcionário que costumava auxiliar nos julgamentos. Na Lei Le Chapellier, de julho de 1791, o nome síndico era utilizado com o objetivo de se referir a pessoas que participavam de organizações até então consideradas clandestinas. Tiveram um papel importante na defesa dos trabalhadores, e dos mais desfavorecidos.

Sindicatos em Portugal:
UGT (União Geral dos Trabalhadores )
CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses )

O que eu acho:
A meu ver, os sindicatos, têm demasiado poder, que muitas vezes conseguem escapar das ordens do governo. E sejamos francos: os sindicatos, pretendem fazer muitas manifestações, fazerem de tudo o que peça o trabalhador (que por vezes têm más opiniões), ou seja estarem sempre do lado do trabalhador, e estarem sempre contra o governo, que é para permitirem terem mais pessoas a se englobarem aos grupos sindicais, para poderem ascender ainda mais. 
São os sindicatos, que na maioria das vezes organizam as greves para os trabalhadores (mesmo por vezes, parte desses trabalhadores o acharem incorreto), tudo para irem contra o governo. E como eu já disse na outra mensagem, sou totalmente contra as greves, pelas razões já referidas.
Os sindicatos, não podem se meter na política, mesmo que estejam a tentar ajudar os desfavorecidos, porque muitas vezes o Estado acaba por tomar medidas, despropositadas, alargando assim a despesa, e fazendo enriquecer mais os sindicatos, e os muitos ricos e milionários que ficaram a ganhar com a medida, e enquanto aos mais pobres, pouco ficaram a ganhar, e de maneira geral, continuarão na miséria, face aos outros grupos da sociedade. Os sindicatos deveriam ser mais honestos e terem menos direitos, fazendo com que deem ideias ao governo e ao população para combater os mais desfavorecidos. 

domingo, 13 de julho de 2014

As greves

Objetivo das greves: é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizado por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. 

Tipo de greves: 
As greves podem ser de diversos tipos, a depender de fatores como tática, propósito ou alcance do movimento. Por esta razão, não é incomum associar aos movimentos grevistas termos que o qualifiquem. Dentre os tipos mais difundidos, encontram-se:
  • Greve branca: Mera paralisação de atividades, desacompanhada de represálias;
  • Greve de braços cruzados: Paralisação de atividades, com o grevista presente no lugar de trabalho, postado em frente à sua máquina, ou atividade profissional, sem efetivamente trabalhar;
  • Greve de fome: O grevista recusa-se a alimentar-se para chamar a atenção das autoridades, ou da sociedade civil, para suas reivindicações, o que pode fazer provocar uma grave doença ao grevista;
  • Greve geral: Paralisação de uma ou mais classes de trabalhadores, de âmbito nacional. Geralmente é convocado um dia em especial de manifestação, procurando chamar atenção pela grande paralisação conjunta.
  • Greve selvagem: Iniciada e/ou levada adiante espontaneamente pelos trabalhadores, sem a participação ou à revelia do sindicato que representa a classe;
  • Greve de zelo: Consiste em seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento. É uma forma de protesto que não pode ser contestada judicialmente, sendo muito utilizada por categorias sujeitas a leis que restringem o direito de greve, como as prestadoras de serviços considerados essenciais à sociedade, por exemplo. É muito utilizada por ferroviários, metroviários, controladores de vôo e policiais de alfândega, entre outros.
Não há só a greve dos trabalhadores, mas também há a greve dos estudantes, para chamar a atenção do ministério da educação
  • Estado de greve: Alerta para uma possível paralisação.



Mas será que as GREVES  trazem benefícios para uma nação?
Para mim, as greves não trazem nenhum benefício para um país. Eu digo isto porque o objetivo concreto de uma greve, nunca é cumprido. Ou seja, os trabalhadores que exigem, mais direitos, mais regalias, aumento de salários, etc, raramente são cumpridas. 
As greves que tiveram a sua origem na França, no século XIX (em plena revolução industrial), foram muito importantes, para o povo / operários, porque conseguiram conquistar inúmeras regalias, como por exemplo: 8 horas de trabalho por dia, em vez das 12 ou 14 horas por dia, direito ao subsídio de doença, aumento dos salários, etc. Estas greves foi um fator para o desenvolvimento das classes médias e baixas, no século XX.
Atualmente com mais direitos e regalias que nos séculos passados, e com a crise das dívidas soberanas dos países europeus, os governos desses países que estão em situação de crise financeira, pretendem recorrer-se à austeridade, aos cortes dos salários, diminuição dos direitos dos trabalhadores, etc. Até parece que andamos a regressar ao passado aos poucos. E claro, que a maioria vê que as greves que se fazem atualmente, irão conseguir dar a volta às ideias propostas pelo nosso governo e pelos patrões das empresas, assim como ocorreu no passado. Mas é errado pensar desta maneira, porque nos dias de hoje, isso não adiantará de nada.
Não resolve de nada, porque hoje em dia os governos, os empresários e patrões (os da elite) têm muito mais poder e dinheiro do que tinham à uns séculos, e por isso, facilmente eles conseguem fazer o que eles pretendem fazer.
Quantas greves que já se fizeram em Portugal, e que não deu em nada?
Praticamente todas.
 É claro que há países que os grevistas, conseguiram fazer o que pretendiam, mas só conseguiram graças ao recurso da violência (confrontos que muitos deles resultam em algumas mortes, roubos, vandalismo, etc), onde o governo desse país viu-se obrigado a tomar boas medidas para os cidadãos de uma dada classe social. Mas geralmente este tipo de greves ou manifestações se dão em países subdesenvolvidos que têm populações pouco instruídas e muito pobres. Logo, não faz sentido nenhum fazer isso, no nosso país, até porque somos pessoas extremamente civilizadas.
Outra razão, para não se realizarem greves, é porque elas dão um enorme prejuízo ao país, por causa das pessoas que não trabalharem, logo ,não produzem e não criam riqueza para o país. E muitas vezes uma greve que se destina apenas a uma parte da sociedade, pode afetar, o resto da sociedade, como é o caso dos transportes, que muitas vezes ao realizarem uma greve, fazem impedir que os trabalhadores deslocam-se aos seus locais de trabalho.
Então, mas o que fazer, para demonstrar o descontentamento e a luta por melhores condições de vida, ao Estado e às grandes empresas? 
Através de manifestações em massa, ou seja que fazem mobilizar milhares de manisfestantes, mas de forma pacífica, e apenas nos dias em que não se trabalha, por exemplo aos sábados. Temos disso, o exemplo do 25 de abril de 1974 (revolução dos cravos), em que sem o recurso à violência se conseguiu mudar de regime. 
Outra maneira, é por exemplo, andar sempre atrás dos políticos, e dos altos representantes da sociedade (de forma pacífica e ordenada) e quererem fazer gritar pelos seus direitos, como por exemplo: QUEREMOS UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA E MAIS JUSTA; QUEREMOS TER OS MESMOS DIREITOS E OS MESMOS SALÁRIOS, QUE NOS OUTROS PAÍSES EUROPEUS, COMO NO LUXEMBURGO E NA ALEMANHA, etc.
NÃO ÀS GREVES, QUE SERVEM SÓ PARA FAZEREM ATRASAR A CULTURA E A ECONOMIA DE UM PAÍS! 




Em tudo aquilo que fazemos, ou o que nos acontece ganhamos / há sempre uma vantagem e uma desvantagem...