quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A favor da independência da Escócia!

Entende-se por independência a dissociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia.
Em Política, o conceito de independência de um país ou território é a conquista e manutenção da sua soberania política e económica, que pode ser absoluta ou relativa.
independência absoluta diz respeito aos estados que possuem integral governo de seus atos, no plano interno, regido ou não pelo Estado de Direito. Diz-se relativa a Independência quando o ente goza de determinadas competências que lhe são exclusivas, e que devem ser respeitadas pelo ente hierarquicamente superior (por exemplo: o estado ou província, em relação aos municípios), ou em casos excepcionais, os Estados sob intervenção internacional (exemplo: o Haiti sob intervenção da ONU).
O termo da independência foi fortemente ao longo do século XX, com a descolonização da África e do sudoeste asiático, que até então estavam sob controlo das potências europeias.
Atualmente existem regiões que apelam por uma maior autonomia e independência, exemplos disso, são:

  • Tibete e Taiwan da China;
  • Somalilândia da Somália;
  • País Vasco, Galiza, Canárias e Catalunha da Espanha;
  • Quebeque do Canadá;
  • Flandres da Bélgica;
  • Escócia do Reino Unido. 
A Escócia atualmente faz parte do Reino Unido, tendo uma população de 5 milhões e uma área aproximadamente de 79 000 Km2. A sua capital é Edimburgo.
O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional escocesas desde a união.
referendo de setembro de 2014
Em 15 de outubro de 2012, os primeiros-ministros do Reino Unido e da Escócia, David Cameron e Alex Salmond, assinaram um acordo que permitiu a realização em 18 de setembro de 2014, de um referendo a respeito da independência da Escócia. Para votar era necessário ter pelo menos 16 anos de idade e registar-se.
A posição dos escoceses sobre o referendo sobre a independência da Escócia em 2014 apresentou bruscas mudanças desde a proposta de independência ser oficialmente apresentada em dezembro de 2013: um balanço entre cinco pesquisas feitas entre aquele mês e janeiro de 2014 mostrou 39% a favor contra 61%, com os indecisos excluídos. Em 6 de setembro, o site de pesquisas YouGov divulgou uma pesquisa em que 47% dos escoceses eram a favor da independência e 45% contra – excluindo-se os indecisos 49%. Em 12 de setembro, a uma semana do referendo, o YouGov publicou outra pesquisa, desta vez mostrando, pela primeira vez desde agosto, os escoceses contra a independência à frente, com 51%, e os escoceses a favor com 48%, excluindo-se os indecisos.
A campanha pela independência argumentou que uma independência aumentaria a economia do país, o salário mínimo e fortaleceria a democracia, que passaria a focar mais nas minorias escocesas. Argumentou ainda que uma das principais receitas da Escócia independente viria da exploração das reservas de petróleo no Mar do Norte, gerando receitas de US$ 13 bilhões.

 Por outro lado, a campanha contra afirmava que haveria riscos e incertezas econômicas caso a independência fosse declarada, como sobre a moeda, a libra esterlina, e também que assim o Reino Unido não mais teria tanto poder econômico.
O Real Banco Escócia, alertou sobre os riscos à economia, anunciando que, caso o referendo decidisse a favor da independência, mudaria sua sede para Londres, Inglaterra, devido aos riscos e incertezas econômicas.
Ao término da contagem dos votos do referendo, os escoceses decidiram permanecer como um país integrante do Reino Unido. O "não" à independência venceu com cerca de 55% dos votos.


RAZÃO DE APOIAR A INDEPENDÊNCIA DA ESCÓCIA
  • Kilt (saia masculina);
  • turismo: Castelo de Edimburgo; Palácio de Holyrood; Museu Real da Escócia; palácio de Falkland; Lago Ness (e o mito do monstro do lago Ness); Loch Lomond; Montanhas de Cairngorm; Ben Nevis; Castelo de Eilean Donan
  • Bebida típica: uísque 
  • outras línguas também são faladas em algumas comunidades: o Scots (que por vezes não é considerado como um idioma separado) e o gaélico escocês.
  • instrumento musical: gaita de foles
A cultura escocesa, não tem nada a ver com a cultura inglesa. 

Será que os torna como um país mais forte?
Claro que não, pois caso a Escócia, se tornasse independente, entraria par a União Europeia, e assim ambas as economias se mantinham-se fortes.




Então para que continuar com esta união ?

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